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Gente Fit

Amelia | Da ginástica na escola à glória na corrida de meio-fundo

Amelia | Da ginástica na escola à glória na corrida de meio-fundo
Evangeline Howarth
Escritor3 anos Atrás
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Pode ser mais fácil desistir dos nossos sonhos e fazer o que todos os outros fazem. E dizer “não” às saídas à noite para comparecer a todas as sessões de treino de madrugada é duro. E por vezes basta isso para desistirmos de tudo.

Uma atleta com ambições de participar em competições internacionais quase fez precisamente isso. Amelia, corredora de meio-fundo e professora de Educação Física, estava a uma corrida de distância de interromper definitivamente a sua carreira no atletismo.

Ela explica que “a taxa de desistência para raparigas é muito maior que para os rapazes – e isso aplicou-se a mim a dada altura”.

“Senti que tinha perdido tudo”

Quando parou durante algum tempo, não foram apenas os treinos que perdeu, mas também partes da sua identidade e do seu sentido de si.

“Senti que tinha perdido tudo: a equipa, treinadores, amigos… Não tinha nada por que lutar e nenhum objetivo”.

Mas porque é que, quando algo significa tanto para nós, sentimos a tentação de o deixar para trás? Para Amelia, foi o apelo das distrações a curto prazo, como beber e divertir-se com as amigas.

“Nessa altura, aquilo era tão novo para mim e era tão divertido. Todas as amigas estão por perto, estamos animadas, e depois descobrimos os rapazes… mas depois de algum tempo, é sempre a mesma coisa e começamos a sentir falta do desporto.”

Como tomou a decisão em relação ao seu futuro? Tudo se deveu a uma conversa com o irmão.

“Se gostas do que fazes, já sabes o que fazer.”

E ela sabia.

Neste momento, Amelia treina três vezes por dia, está a tentar alcançar o seu sonho de um dia competir ao mais alto nível, e é já a orgulhosa detentora de uma medalha de ouro ganha em representação do seu país.

“Voltei a apaixonar-me por tudo e apercebi-me que não quero parar e que quero mesmo muito fazer algo a sério com isto.”

Apesar de ter quase perdido o rumo, Amelia está grata por esse tempo de incerteza.

“É também uma lição de vida. É preciso superar mentalmente essa barreira e sermos capazes de ignorar essas distrações e de nos focarmos naquilo de que mais gostamos, porque isso é que vai continuar.”

“É preciso trabalhar arduamente”

Nada disto significa que competir seja agora uma empresa fácil para Amelia. Como com qualquer outro desporto, chegar ao topo exige horas de treino e de sacrifício.

“É preciso muito trabalho, determinação e esforço para chegar a esse nível”.

 

Mensagem Final

Amelia é a prova de que fazer aquilo de que realmente gostamos pode motivar-nos para o sucesso. Mas é preciso querer muito e trabalhar para o conseguir.

 

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Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.

Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!

Descobre mais da experiência da Evangeline aqui.

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