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Nutrição

A Dieta Vegetariana Faz A Diferença? | Impacto Ambiental Da Bicicleta | Estudos de Fitness

A Dieta Vegetariana Faz A Diferença? | Impacto Ambiental Da Bicicleta | Estudos de Fitness
Evangeline Howarth
Escritor3 anos Atrás
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Gostas de estar a par das últimas tendências em tudo o que diz respeito a saúde e fitness? Ler as notícias que nos chegam da ciência é um excelente ponto de partida. Quer se trate de desmentir mitos ultrapassados que rodeiam o fitness ou de investigar novas ideias para alimentar o corpo para o treino, temos selecionado alguns estudos recentes para “fincares os dentes”.

Esta semana, vamos ver se abandonar a carne emagrece e que tipo de combustível devias estar a fornecer à tua recentemente descoberta paixão pelo jogging e pelo ciclismo.

Vamos às respostas.

 

Uma alimentação vegetariana faz a diferença?

Com mais e mais opções disponíveis nos supermercados, não é surpreendente que algumas pessoas optem por substitutos de carne. Está a tornar-se popular a iniciativa de comer menos carne, e portanto, é natural que a investigação científica esteja a tentar avaliar os benefícios.

Um estudo recente fez justamente isso – analisando um grupo de quase 9 000 pessoas para analisar a influência do tipo de alimentação que fazemos. Os resultados foram certamente interessantes. Descobriram que as pessoas que comem poucos ou nenhuns produtos de origem animal têm em geral um peso corporal mais baixo que as que comem.

A equipa de investigadores conjeturou que isto se pode dever ao consumo de produtos geralmente menos carregados de gordura e açúcar. Paralelamente, quem come mais vegetais tende a consumir mais fibra, pelo que absorve menos energia a partir da comida que ingerem.

O estudo propõe algumas ideias interessantes sobre as relações entre a alimentação e os traços individuais de personalidade, defendendo que as pessoas que optam por uma dieta mais vegetariana tendem a ser também mais introvertidas. Se há realmente uma relação entre a dieta e a personalidade, tratar-se-ia de um facto extremamente curioso – seria fascinante ver mais estudos sobre este tema.

 

Andar de bicicleta pode ter um impacto negativo no ambiente?

De diversos lados nos encorajam a caminhar ou pedalar em vez de usar o automóvel, e isto só pode ser bom para o planeta. Ou tudo a isso levaria a crer.

A investigação científica tem observado que passar de formas passivas de transporte, como o automóvel ou o autocarro, para formas ativas, vamos precisar de energia extra para alimentar o corpo. Isto significa mais emissões provenientes da produção de alimentos.

Para resolver este problema, foi proposta uma solução que permite manter a atividade física reduzindo a emissão de gases de estufa – uma alimentação “low-carb”. Isto significa – como poderás ter adivinhado – reduzir o consume de carne e de alimentos processados em favor de vegetais, fruta e legumes.

Os investigadores fazem notar que pedalar uma bicicleta por um quilómetro pode queimar entre 25 e 40 quilocalorias, pelo que pedalar por cinco quilómetros à ida e outros tantos na volta do supermercado pode deixar o teu organismo com necessidade de mais umas 200 quilocalorias extra de comida por dia.

A questão é: estás com vontade de trocar o bife por uma salada?

 

Mensagem Final

Esta semana, estamos a fazer-te reconsiderar a tua alimentação – o vegetarianismo será realmente melhor para ti e para o planeta? Também nos relembramos que começar uma nova atividade, como pedalar ou caminhar, significa que vamos precisar de combustível adequado.

O que introduzimos no nosso corpo pode ter um grande efeito no nosso progresso em direção aos nossos objetivos. Qualquer que seja a tua decisão, certifica-te que se encaixa bem no teu estilo de vida e que te mantém feliz e saudável.

 

 

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Traduzido por Hermano Moura

Os nossos artigos têm propósitos unicamente informativos e educativos e não devem ser usados como conselho médico. Se tem alguma preocupação, consulte um profissional de saúde antes de tomar suplementos nutricionais ou introduzir quaisquer alterações significativas na sua dieta.

1. Medawar, E., Enzenbach, C., Roehr, S., Villringer, A., Riedel-Heller, S. G., & Witte, A. V. (2020). Less Animal-Based Food, Better Weight Status: Associations of the Restriction of Animal-Based Product Intake with Body-Mass-Index, Depressive Symptoms and Personality in the General Population. Nutrients, 12(5), 1492.

2. Mizdrak, A., Cobiac, L. J., Cleghorn, C. L., Woodward, A., & Blakely, T. (2020). Fuelling walking and cycling: human powered locomotion is associated with non-negligible greenhouse gas emissions. Scientific Reports, 10(1), 1-6.

Evangeline tem uma larga experiência em desportos de competição desde tenra idade. Por exemplo, a sua experiência como instrutora de vela RYA ensinou-lhe o quão importante é cuidar da sua alimentação para um rendimento de topo em desportos extremos e de endurance. Este foco na alimentação permitiu-lhe atingir o estatuto de capitã da equipa olímpica do Reino Unido e treinar a equipa da sua universidade.

Nos seus tempos livres, a Evangeline adora correr maratonas. Ao fim de semana irás encontrá-la a fazer desportos aquáticos ou escalada. Ao anoitecer opta por sessões de treino de alta intensidade ou um treino de squats antes de comer uma bela refeição picante com muitas verduras - yum!

Descobre mais da experiência da Evangeline aqui.

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