Entrega Grátis ao gastares +55€ 15€ por cada Amigo Referido 10% de desconto EXTRA na App 5% EXTRA para novos clientes
2X1 NA CREATINA CREAPURE | -40% NA GAMA ORIGIN PRÉ-TREINO | TERMINA EM:
:
DÍAS
:
HORAS
:
MINUTOS
:
SEGUNDOS
NUTRICAO

Dicas E Estratégias Para Atletas De Endurance

Os desportos de endurance e resistência muscular são considerados especiais e únicos, por desafiarem os limites físicos, metabólicos, fisiológicos e psicológicos do ser-humano. Correr uma maratona, pedalar 100 quilómetros numa bicicleta ou jogar ténis durante 4 horas são verdadeiros testes à resiliência e ao espírito de sacrifício mental e físico.

Mas, o elevado gasto calórico frequentemente associado à prática de modalidades de resistência dá, aos seus praticantes, uma certa sensação de impunidade no regime alimentar, que acaba por fazer com que o peso e a composição corporal possam ser negligenciados e os objetivos estéticos sejam colocados em segundo plano. Infelizmente, os atletas de endurance só começam a dar valor à qualidade dos seus hábitos alimentares quando percebem que a sua performance em treino ou em prova não está perto de ser a melhor.

Neste artigo vamos deixar-te algumas dicas e estratégias simples para contrariares esta tendência e melhorares os teus hábitos, com o objetivo de otimizares o teu rendimento nas modalidades resistência e acelerares a recuperação no período pós-treino.

Qual a importância da dieta para um atleta de endurance?

Se és atleta de resistência provavelmente já sabes que a dieta é fundamental para o sucesso. Sejas ciclista, tenista, maratonista, remador ou nadador, precisas abastecer o teu corpo com a quantidade e a qualidade certas de nutrientes para teres o melhor desempenho físico possível.

Isto implica teres que te focar em pormenores que passam, normalmente, despercebidos à maioria das pessoas, tais como os litros de água, as gramas de proteína, de hidratos de carbono e de gordura, a quantidade de eletrólitos, etc..

E, tal como a maioria dos atletas de resistência, deves estar constantemente à procura de estratégias para ganhares mais vantagem nos treinos e nas provas, tais como suplementos, géis, barras e bebidas energéticas, com o objetivo de conseguires percorrer mais quilómetros e sentir menos fadiga.

E se a resposta pudesse ser tão simples quanto ajustares a tua dieta? E se em vez de te concentrares apenas na suplementação, pudesses beneficiar com a escolha de alimentos naturais, integrais e ricos em nutrientes? Pois é, acredita que é possível!

Seja qual for a modalidade de endurance que praticas, uma alimentação adequada é a chave para o teu melhor desempenho, mesmo que existam algumas opiniões divergentes relativamente à dieta ideal para um atleta de endurance.

De facto, todas as dietas devem ser adaptadas às necessidades e aos objetivos de cada um, em função de fatores como o tipo de sessões de treino, a disponibilidade de reservas de glicogénio muscular, o peso corporal, a proporção entre massa gorda e massa muscular e os fatores genéticos e metabólicos que determinam a resposta celular à glicose.

Ainda assim, existem alguns princípios básicos que devem ser comuns a todas as dietas dos atletas de resistência e, fazendo um bom plano alimentar e algumas escolhas mais cuidadas, poderás garantir que estás a dar ao teu corpo tudo o que ele precisa para te destacares na próxima competição.

A seguir deixamos-te algumas dicas simples para adotares no teu dia-a-dia e dares o teu melhor em cada treino.

Estratégias para melhorar a performance em treinos de endurance

1. Planeia criteriosamente as tuas refeições pré-treino e pré-competição

Pensa e prepara as refeições que fazes antes dos treinos ou antes das competições com o mesmo cuidado com que planeias todas as outras. Quando se fala em treinos de endurance é inevitável encaminhar a discussão para a quantidade de hidratos de carbono mais adequada ou o suplemento energético mais eficaz.

14.99€‎
era 22,99 €‎
poupa 8,00 €‎

Mas tratando-se de ganhar resistência, a nutrição desportiva é muito mais do que estas duas variáveis. Os atletas de resistência precisam de hidratos de carbono para abastecer os músculos antes, durante e depois do treino, uma vez que este macronutriente é essencial para repor as reservas de glicogénio musculares que sofreram depleção, para além de ser a fonte preferencial de energia para suprir as necessidades metabólicas mais imediatas do organismo.

Fazer um período de carga de hidratos é parte integrante da preparação de qualquer atleta de resistência, devendo a quantidade ser ajustada em função da frequência, da intensidade e da duração do treino - à medida que estas aumentam também a carga de hidratos de carbono deve aumentar, sendo recomendada uma média de 5 a 12 gramas por quilo de peso corporal por dia, no período pré-competição.

A cada refeição, faz por combinar boas fontes de hidratos de carbono saudáveis com outras que tenham um teor moderado de proteína e de gordura, como por exemplo pão integral com queijo fresco, iogurte com banana e mel ou papas de aveia com proteína whey e frutos secos. Apenas não te esqueças que deves sempre escolher os alimentos que o teu corpo prefere.

Consumir alimentos que sabes que o teu organismo não tolera bem, como por exemplo laticínios ou produtos demasiado ricos em glúten, pode resultar em desconfortos digestivos, falta de energia, cansaço, fadiga e alterações do peso e da composição corporal.

Mas, se por outro lado escolheres alimentos que o teu corpo consegue digerir facilmente, processar de forma rápida e converter em energia e trabalho muscular, irás conseguir manter um peso saudável e otimizar o teu desempenho físico em treino.

2. Não negligencies a proteína

Embora os hidratos de carbono sejam de extrema importância para os atletas de endurance, deves assegurar-te que ingeres também proteína em quantidade suficiente e sempre ajustada às tuas necessidades, de forma a prevenir o catabolismo e as perdas musculares, durante os treinos de alta intensidade e longa duração, e favorecer a reparação e a recuperação dos músculos no período pós-treino.

22.99€‎
era 35,99 €‎
poupa 13,00 €‎

Graças ao seu conteúdo em aminoácidos essenciais, a proteína que compõe os alimentos é indispensável à síntese proteica muscular - um processo metabólico necessário para reconstruir e reparar as fibras que compõem os músculos e que rompem durante a prática de exercício físico intenso. Sem o consumo suficiente de proteína, os atletas de endurance passam a ter um risco aumentado de dores musculares e articulares, de lesões e de perda de massa muscular.

A quantidade diária de proteína recomendada para os atletas de resistência depende de fatores como a idade, o género, o peso, a composição corporal, o nível de treino e os objetivos de condicionamento físico, de performance e de rendimento. Contudo, a maioria dos especialistas recomenda o consumo de 1.6 a 2.0 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia para atletas de ultra-resistência.

Assim sendo, não te esqueças de incluir fontes proteicas de elevado valor biológico em todas as refeições, como por exemplo ovos, queijo fresco, carnes magras ou peixe, repartindo a quantidade de que precisas ao longo do dia.

3. Não esqueças as gorduras

Os hidratos de carbono e a proteína são, geralmente, o tópico central quando o assunto é a alimentação dos atletas de resistência. Mas, e a gordura? Este macronutriente essencial é muitas vezes negligenciado, apesar de ser tão importante quanto os hidratos de carbono e a proteína.

O enorme gasto energético decorrente da prática de modalidades de endurance nem sempre pode ser compensado com o aumento da ingestão de hidratos de carbono e de proteína, devido ao risco de desconforto gastrointestinal durante o esforço físico.

A ingestão de quantidades moderadas de gorduras saudáveis às refeições é essencial para os atletas de endurance, pois a gordura é uma excelente forma de garantir o aporte de calorias suficientes e funcionar como combustível nos processos metabólicos que fornecem energia para a função muscular, durante os exercícios de resistência e as sessões de treino mais longas e intensas.

Nos alimentos que ingeres podes encontrar três tipos de gorduras - insaturadas, saturadas e trans - com diferentes impactos para o metabolismo e para a saúde do organismo. As gorduras saturadas são sólidas e estão presentes na carne, nos laticínios e nos óleos vegetais hidrogenados artificialmente - quanto mais sólida for a fonte de gordura, maior é o teor em gorduras saturadas.

Contrariamente, as gorduras monoinsaturadas são, geralmente, líquidas à temperatura ambiente e solidificam quando submetidas a baixas temperaturas, como é o caso do azeite e do óleo de colza.

Já as gorduras poli-insaturadas tendem a ser líquidas a qualquer temperatura e costumam ficar rançosas à temperatura ambiente, como acontece com o óleo de milho.

Outros exemplos de gorduras poli-insaturadas são os ómega-3 presentes nos peixes gordos de alto-mar (cavala, salmão e atum) e os ómega-6 presentes nos óleos dos frutos secos.

Finalmente, as gorduras trans são gorduras produzidas por processos de hidrogenação e usadas no fabrico de diversos produtos alimentares, como margarina, snacks fritos, bolachas, biscoitos e batatas fritas, para não ficarem rançosos nem demasiado sólidos.

Assegurar o consumo de gordura é uma boa forma de compensares o maior desgaste calórico com menos quantidade de comida, mas deves ter especial cuidado ao escolher o que vais introduzir na tua dieta e dar prioridade a alimentos naturais, tais como os frutos secos e as manteigas de frutos secos. Um exemplo de lanche perfeito é uma fatia de pão integral com manteiga de amêndoa e uma peça de fruta.

4. Aprende a reabastecer-te durante o treino

Para além de ser obrigatório manteres-te hidratado durante o treino, bebendo água a cada 20-30 minutos, deves ingerir hidratos de carbono de absorção rápida, como por exemplo saquetas de gel energético, para reabastecer as reservas musculares de glicogénio.

Nos treinos de duração superior a 90-120 minutos, para além do gel, come uma mão cheia de mistura de frutos secos (amendoins ou cajus e passas) a cada 40-60 minutos, para garantires o aporte de 30-60g de hidratos de carbono por cada hora de esforço.

É ainda recomendável que te habitues a repor os eletrólitos que vais perdendo durante o treino através do suor, especialmente quando está mais calor. Experimenta usar suplementos de eletrólitos em cápsulas e toma 2 cápsulas com água a cada 60-90 minutos.

5. Descansa e recupera bem

Mesmo que faças uma alimentação saudável e bem balanceada em termos energéticos e nutricionais, a tua performance não será a ideal se não descansares e recuperares devidamente. Teoricamente, as fibras musculares, que se rompem durante o treino e o esforço intenso de contração e distensão musculares, necessitam de 48 horas de repouso para se regenerarem completamente.

Durante o sono o corpo humano produz hormonas de crescimento, que estimulam a reparação e o crescimento dos músculos, e coloca em “pausa” algumas funções fisiológicas menos necessárias para se poder dedicar apenas a reparar os danos nos tecidos. Assim, quanto mais horas dormires (7-8h) e quando melhor for a qualidade do sono, melhor e mais rápida será a regeneração dos músculos, o que se traduz num tempo de recuperação mais curto.

Isto é especialmente importante uma vez que, se os músculos forem submetidos a um novo estímulo de treino demasiado cedo, a sua capacidade de trabalho é muito menor e o risco de lesões é mais elevado. Para além disso, é possível encurtar ainda mais a recuperação dos músculos com a ajuda de alguns suplementos especialmente concebidos para o efeito, como é o caso dos suplementos pós-treino e géis de recuperação.

importância do sono

6. Reforça o teu sistema imunitário

São vários os estudos científicos que mostram que o exercício físico tem um impacto transitório mas significativo no sistema imunitário. A intensidade, a duração e o tipo de exercício determinam as alterações que ocorrem durante e após o esforço, existindo um sistema complexo de comunicação metabólica, imunológica e muscular responsável pela coordenação, integração e regulação de tudo que acontece durante a prática de qualquer atividade física.

Se a intensidade do treino for leve a moderada (<60% do consumo máximo de oxigénio ou VO2máx) registam-se melhorias no sistema imunitário, mas se o esforço for mais intenso e prolongado (>65% do VO2máx) as defesas do organismo ficam enfraquecidas, por diminuição dos níveis musculares de glutamina.

9.99€‎
era 13,99 €‎
poupa 4,00 €‎
16.99€‎
era 24,99 €‎
poupa 8,00 €‎

A glutamina é um aminoácido não essencial, ou seja, que o corpo humano consegue sintetizar naturalmente, que flui de forma direta e contínua dos músculos para o fígado, intestinos, rins e sistema imunitário. Mas, em condições especiais, como é o caso do exercício físico intenso, a glutamina torna-se num aminoácido condicionalmente essencial, pois as reservas musculares sofrem depleção e o organismo deixa de o conseguir sintetizar em quantidades suficientes para fazer face às necessidades momentaneamente aumentadas.

Na medida em que a glutamina é usada como precursor na produção de energia para as células imunitárias, nomeadamente linfócitos, macrófagos e neutrófilos, a sua escassez faz com que o sistema imunitário não disponha de energia suficiente para manter as suas funções enquanto barreira de defesa. Esta é uma das causas da elevada taxa de incidência de infeções respiratórias e outras nos atletas de alta performance.

Nestas circunstâncias, aumentar o aporte diário de glutamina torna-se imperativo para assegurar uma boa performance, reduzir o risco de perdas de massa muscular e prevenir o desenvolvimento de infeções. A glutamina pode ser encontrada em quantidades significativas na carne, no peixe, nos ovos e no leite, mas por vezes é mais vantajoso e seguro recorrer a suplementos de glutamina, sob a forma de pó solúvel, saquetas de gel ou cápsulas.

A toma de 5 gramas diárias de glutamina antes de deitar tem mostrado diminuir o tempo de recuperação pós-treino, aumentar a resistência do sistema osteomuscular e prevenir o enfraquecimento do sistema imunitário durante o esforço físico intenso, mas a dose pode variar de acordo com as necessidades individuais. Para além da glutamina, deves ainda garantir o aporte de outros nutrientes como o selénio, as vitaminas A, C, E, B e a coenzima Q10.

Mensagem Final

As modalidades de resistência são consideradas únicas por permitirem aumentar a resistência cardiovascular e muscular, desenvolvendo capacidades respiratórias e de força que permitem sustentar a atividade física, com menor esforço e menor risco de lesão, por períodos de tempo mais prolongados.

O treino de endurance foca-se em exercícios aeróbicos que melhoram a forma como o corpo usa o suprimento de oxigénio para suportar o desempenho atlético, enquanto que o treino de resistência muscular prepara os músculos para uma capacidade de trabalho cada vez maior e mais extenuante por longos períodos de tempo.

Sejas atleta de endurance ou adepto de treino de resistência muscular, existem alguns princípios básicos e comuns a todas as dietas que deves seguir e implementar na tua rotina diária, para garantir que estás a dar ao teu corpo tudo o que ele precisa para alcançares a performance que desejas e te destacares na próxima vez que te colocares à prova.

Mas não esqueças que um atleta de alta performance deve sempre trabalhar em conjunto com especialistas em saúde e nutrição desportiva, para melhor avaliar todas as necessidades metabólicas e nutricionais.

"NOTA: Os nossos artigos têm um propósito meramente informativo e educacional e não devem ser usados como conselhos médicos ou de saúde. Consulta sempre um profissional especializado antes de tomares quaisquer suplementos nutricionais, de iniciares um novo programa de treino ou alterares a tua dieta."

Segue-nos também no Instagram e no Youtube. Temos imensos conteúdos exclusivos para uma motivação extra! Subscreve já, clicando nos links abaixo!

InstagramYouTube

Agora estamos também no Telegram. Subscreve já, clicando no link abaixo.

Telegram
Myprotein
Myprotein Escritor

Artigos relacionados